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sexta-feira, outubro 15, 2004

Atravessar Guindastes

Faço o caminho à beira do porto várias vezes. Já houve um tempo em que o fazia todas as manhãs. Agora passei a fazê-lo menos. Hoje calhou-me novamente. Tinha saudades de ver o rio a esta hora. Mesmo quando o vejo assim: macilento e enegrecido debaixo do dia cinzento. Há um pronúncio de chuva a carregar o horizonte, prestes a desabar. Só não sei quanto tempo falta para que desate a chover. Aprendi a gostar de olhar o rio, as gruas e contentores do porto, mas não sou do mar. Não sei lhe sei ler exactidões enquanto o olho.

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3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Repare na grua, a mais próxima do edifício que agora é ocupado pelo "Lux". Saiba que ela se chama "Poderosa". E tem uma irmã gémea, a "Vigorosa". São duas personagens muito antigas, do porto de Lisboa. Fazem parte de uma das minhas histórias de infância, contada pelo meu pai, nas nossas voltas á beira rio. Quando passo por elas, lembro-me dele, e ele traz-me a cidade. E a cidade contada por ele traz-me as suas saudades. Afinal sou muito próximo desta grua e da sua irmã. Somos gente do mesmo tempo, umas contadas, outras ouvindo.

1:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

... Embora anónimo ( por razões técnicas) faço questão de me assinar - Eufigénio Lagoa

1:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

... Embora anónimo ( por razões técnicas) faço questão de me assinar - Eufigénio Lagoa

1:35 da tarde  

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