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domingo, abril 24, 2005

As Cartas

Há um instante - um brevíssimo instante - que pode ser surpreendido ao raiar da aurora, em que o mundo é uma cúpula tão fluida como o oceano. Pode observar-se a olho nú se houver silêncio. Pode ver-se dos topos nús da terra, se as mãos pararem um pouco e o queixo se rachar ao espanto, vago e sem temor. É o instante em que a vida é sem redoma e uma voz Azul Cobalto nos guia em direcção às pequenas descobertas que fazem o dia amanhecer diferente: lá, onde as cartas se desatam e, por entre o primeiro café quente da manhã, alguém nos confia a mansa suspeita de que, afinal, o Coração Gasta-se.

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

São tão belas... [AzC]

12:43 da manhã  

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