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domingo, maio 08, 2005

Bolha de Ar

Não sei se prefiro, Meu Bem, toda a liberdade subitamente estendida, se essa prisão à tua ponta, que sempre me levou onde te sei ou me fez saber de ti onde te acho. Sopra-me o receio escasso que te escapes demasiado, agora que as paredes se abrem e nos fendem ao que ficou cá fora. E talvez agradeça que o mundo venha a conta-gotas... Que haja ainda, afinal, uma última redoma por romper. Um tecto de carro. Um vidro embaciado. Um trinco fechado. Qualquer coisa que nos garanta o maravilhoso baile azul dentro do aquário. E gosto, Meu Bem, dessa esférica fronteira desenhada a luz de candeeiro sobre a calçada, onde o mundo ainda nos termina numa espécie de bolha de ar concêntrica à noite.

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Estimada Senhora: gratíssima pela visita que fez ao meu bloguezinho. Vim ver vc hoje. Amei teu texto. A escolha da letras da música tbém está perfeita. Seremos boas amigas! Parabéns! Sempre contente, Simone

10:21 da tarde  

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