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sábado, junho 04, 2005

O Meu Xaile de Viana

Não queiras, Senhora, não queiras!... Desafiar-me assim embuçada, sob a capa e sem a espada, como corsário sem mar e onda sem paredão!... Não queiras, Senhora, e não venhas, com teu trinado a arder e tuas armas de prata, oferecer-me embustes de lava e rosas bravas aos pés da cama!... E se me olhares não me toques, se me tocares não me ames, que somos ambas sombras pardas (tão pardas!). E é o mesmo fado, Senhora!... Este que me escorrega o ombro nú sob o xaile de Viana... esse que te desce a mão à cinta por sobre veludos de Veneza. E por sermos o mesmo, Senhora, melhor fora do mesmo nunca sairmos e ficarmos só como somos: dois vultos loiros de sinas ciganas, dois relentos agrestes por não temem lobos nem feras.

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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É lixado um tipo olhar para a namorada e por-se a imaginar uma mulher que nunca viu! Grande Blog, parabéns! És linda e eu sou teu fã.

1:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Levas a mal se te disser que quando venho aqui me dá vontade de dizer: mesmo desempregada, empresta-me a tua vida, os teus dias, a tua paixão que se sente aqui neste blog, nos mais pequenos detalhes. Gostava de viver na tua pele.Bjs e bom weekend da "Anónima Invejosa":-)

12:38 da manhã  

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