Das Teorias da Interpretação
Sabes, eu sou muito pouco sem as minhas raivas. Sou muito menos. Mais débil, mais pequena, mais cansada. Qualquer coisa se esvai de mim. Lentamente. A cada dia que termina. Nas vezes a menos que os braços me ficaram por mover. Um tédio imenso sem fim à vista. Uma inércia progressivamente mais difícil de contrariar... tanto que me deixa exausta por nada e coisa nenhuma. É por isso que, sempre que o mundo respira aliviado com a minha calma, eu sei que a verdade é grave. E calo-me e não digo nada. Nem um único comentário. Para quê repetir que em mim a calma não é sossego, é dor?!... Para quê lembrar que é só mais uma forma de morrer devagarinho, este desalento sem reacção que se confunde com a serenidade das pessoas tranquilas... Para quê?!
Permaneço deitada. Absoluta ausência de vontades, em certo sentido apaziguadora. Presto-me atenção. Mais atenção. Talvez seja preciso... A verdade é grave, sim! Eu sei.
Permaneço deitada. Absoluta ausência de vontades, em certo sentido apaziguadora. Presto-me atenção. Mais atenção. Talvez seja preciso... A verdade é grave, sim! Eu sei.
Etiquetas: Senhora Sul BLG
1 Comments:
Olás Senhora do Sul. Compreendo perfeitamente o seu estado de alma actual. Passo por esses caminhos vezes sem fim. Aceite beijinho meu e veja se arranja umas raivas valentes que revolvam, com esses mesmos braços, essas águas mais paradas. Fique bem
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