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sábado, março 26, 2005

A Salvo

A «tranquilidade», Querida, toda essa tranquilidade de que fazes nota, é só porque me sei absolutamente a salvo. Não é que eu seja nem maior, nem mais forte, do que alguém. Mas ninguém se agita verdadeiramente sem ser diante do perigo. Mesmo que pressentido. E eu já disse: não sou nem mais, nem menos, que as corças diante do predador. Fosses tu um perigo, e a narina pulsar-me-ia no farejar de uma possível morte próxima que espreitasse!... Acontece, Meu Amor,que tu só me és fatal numa única circunstância: quando genuínamente amas. Quando amas, aí sim!... és-me inescapavelmente fatal. O que não é o caso, neste momento. Já não é o caso. É por isso, Querida, por isso e só por isso, que nada temo, agora. Porque sei que não podes, na realidade, fazer-me mal nenhum. Ainda que quisesses. Mesmo que tentasses. Porque só me és ferinamente mortal quando amas.

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1 Comments:

Blogger Silver said...

Gosto de te saber assim ... livre.
Bjinhe
Silver

3:20 da tarde  

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