Violetas ou O Elogio do Lavrador
Ganhei um vaso de violetas no mercadinho da estrada. Está pousado na minha mesa a par com a luz intensa da manhã de Outono. Penso nos dedos grossos do homem. Tinham veios rijos, infiltrados de terra, rente às unhas. Como se fosse uma e a mesma coisa: o corpo do homem e a mão da terra.
É doce, quando as coisas simples nos namoram a medo.
Etiquetas: Senhora Sul BLG
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