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segunda-feira, junho 06, 2005

Cobalto Vivo

Woman's endlessly continuous movements - Não tenho como não sublinhar o lampejo, que há brandos instantes felizes que chegam só pela mão do que nos é ternamente familiar. Pode ser breve. Pode até ser porque sim. Pouco importa. Como de pouco também importa se a demora já tardava, que "contas feitas" o tempo é de quem se ausenta e sabe como ninguém todas as coisas que urgem à frente e acima da demora. A mim cabe-me não me desviar um milímetro do lugar onde persistem (eu sei!) ecos de arianas muitos e se escutam, ainda e sempre, loucos tilintares de lucidez como este:

«A felicidade encontrá-la-ás quando procurares
e encontrares outra coisa qualquer

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sábado, junho 04, 2005

O Meu Xaile de Viana

Não queiras, Senhora, não queiras!... Desafiar-me assim embuçada, sob a capa e sem a espada, como corsário sem mar e onda sem paredão!... Não queiras, Senhora, e não venhas, com teu trinado a arder e tuas armas de prata, oferecer-me embustes de lava e rosas bravas aos pés da cama!... E se me olhares não me toques, se me tocares não me ames, que somos ambas sombras pardas (tão pardas!). E é o mesmo fado, Senhora!... Este que me escorrega o ombro nú sob o xaile de Viana... esse que te desce a mão à cinta por sobre veludos de Veneza. E por sermos o mesmo, Senhora, melhor fora do mesmo nunca sairmos e ficarmos só como somos: dois vultos loiros de sinas ciganas, dois relentos agrestes por não temem lobos nem feras.

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