Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito
Nem que seja só pra te levar pra casa
Depois de um dia normal
Olhar teus olhos de promessas fáceis
Te beijar na boca de um jeito que te faça rir (que te faca rir)
Hoje eu preciso te abraçar
Sentir teu cheiro de roupa limpa
Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz
Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria
Em estar vivo
Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia
Que eu faço tudo errado sempre, sempre...
Hoje preciso de você
Com qualquer humor, com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje
Só Hoje, de Fernanda Mello e Rogério Flausino para Jota Quest
Fala-me à língua. Sempre. Mesmo que não venhas todos os dias. Quando vieres. Ou quando eu for. Quando tu chamares, ou eu me lembrar. Mas fala-me à língua, Meu Bem, que nenhum pretexto é necessário diante das vontades nuas de um colo sem garras. Porque quando me falas à língua há qualquer coisa que se adoça em teu nome, e eu confesso que amo em ti esse discreto poder de me amansar afectos esquivos, esse «não-sei-quê» que me reverte o passo num namoro de berlinde, que me cruza as pernas em X e me escreve o coração a giz contra um banco de jardim. Á língua, Meu Bem! Ao colo. Trepada ao teu colo. Hoje e todas as vezes.
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